Wednesday, September 26, 2012

Patrões & Empregados





(O PÃO DIÁRIO)
LEITURA BÍBLICA EFÉSIOS 6:5-9


VERSÍCULO EM DESTAQUE :"Lembre a todos que se sujeitem aos governantes e às autoridades" (Tt 3.1a)


Se há coisa difícil de fazer, é obedecer a autoridades. Mas essa obediencia é algo que não só agrada a Deus, como é necessária para sobreviver. Desde muito cedo precisamos obedecer aos pais, aos professores, ao governo político, em muitos casos ao patrão numa firma e principalmente a Deus.


E a carta de Paulo aos Efésios traz uma riqueza de conselhos a respeito da obediência às autoridades. No sexto capítulo dessa carta, depois de falar do relacionamento entre pais e filhos, o apóstolo fala do relacionamento entre senhor e escravo, ou, como diríamos hoje, entre patrão e empregado.
Obedecer ao patrão nem sempre é uma tarefa fácil, ainda mais quando se trata de alguém da mesma igreja ou de um parente, ou então quando é uma pessoa que vive de mau humor. Mas o apóstolo Paulo deixa claro aos cristãos de Éfeso que a hierarquia de senhor e escravo ou patrão e empregado deve ser respeitada. Aliás, mais que isso: deve ser orientada por uma nova visão.



O empregado cristão deve ter a consciência de que acima dos olhos do seu "senhor terreno" estão os olhos do seu Senhor Celestial. Logo, ele não serve simplesmente ao seu patrão, mas por meio do seu patrão serve a Deus. Na prática, isso significa que, estando o patrão presente ou ausente, o ritmo e a qualidade do trabalho continuam os mesmos. Mas e se você for um patrão cristão? Também a estes o apóstolo Paulo ordena: "Não os ameacem (seus escravos, empregados), uma vez que vocês sabem que o Senhor deles e de vocês está nos céus, e ele não faz diferença entre as pessoas". Ou seja, assim como o empregado deve ser fiel ao patrão como ao Senhor, assim o patrão deve respeitar seu empregado, colocando-se na "pele dele". - ALS

Thursday, September 20, 2012

Changes & Changing





Have you ever faced a moment that you just want to throw in the proverbial "towel"? Circumstances which, no matter how hard you try, no one seems to care? What about certain people just annoy you, for some odd reason? Not that they are doing something wrong, necessarily. This is just your reaction to who they are! Well, at least I'm not the only on that sometimes feels this way. That is great!

These past couple of weeks I have been faced with situations that I want to just give up. I have been faced with getting angry for no reason, at people. Reaction to who they are, as a person, and not necessary because they did something to offend me. I have be found that, all of these small things have reminded me that I need to change.

The word of God, in Ecclesiastes 3: 1-8 says:
1"There is an appointed time for everything. And there is a time for every event under heaven ~2 A time to give birth, and a time to die; A time to plant, and a time to uproot what is planted.
3 A time to kill, and a time to heal; A time to tear down, and a time to build up.
4 A time to weep, and a time to laugh; A time to mourn, and a time to dance.
5 A time to throw stones, and a time to gather stones; A time to embrace, and a time to shun embracing.
6 A time to search, and a time to give up as lost; A time to keep, and a time to throw away.
7 A time to tear apart, and a time to sew together; A time to be silent, and a time to speak.
8 A time to love, and a time to hate; A time for war, and a time for peace.


They forgot to mention about personal changes. What I mean is that, sometimes, we get in our heads that phrase "be the change that you want to see in the world" and we keep pushing and pushing. In the process, we become hard to everything that (we think) goes against our goal. We forget that there is a thousand different ways to reach our goal.

So, yes, there is a time for everything under the sun. A time to "be the change" and a time to "be changed". I have realized that I need to change my perspective. To be softer, be a better listener, a better friend. Otherwise, how can I be the change if everyone around me thinks that I'm too hard, too insensitive? That I don't care about them? How can I show love if I don't know what it looks like? Have never felt it? How can I know what to rejoice about if there is no good news to celebrate?

These good news come in so many different ways: The birth of a child. The love between a man and woman. A butterfly flapping her wings against the breeze. A raise at work or the fact that you still have a job, at all. The rekindling of a long lost relationship. Forgiveness. These are things that need time, in order to happen, but, also, people to be open to these changes.

So, are you open to be changed or are you stuck on being the one causing the change? Not forgetting that we need a balance of both and a ear open to Holy Spirit, to lead us where ever He might want us to go. I hope that, along with me, you can seek God about being molded, by Him, in order to better reflect His glory.



Your Sister in Christ,

Priscila Oliveira

Saturday, September 8, 2012

Hasteamento da Bandeira do Brasil em Danbury


A verdade, a crença e a fé escrito por Ed Rene Kevitz


   Jacques Ellul fez a distinção entre fé e crença. Crença é a afirmação racional que descreve a realidade, o mundo que nos cerca descrito em palavras, o conjunto de doutrinas que adotamos para organizar a realidade e nos situarmos nela, isto é, a maneira como enxergamos o mundo, a vida, e como devemos nos comportar de modo a que nossa existência tenha sentido: significado e direção. Existem crenças filosóficas, ideológicas, científicas e, principalmente, religiosas. A crença diz respeito ao que acreditamos: que o homem é a medida de todas as coisas, que o capitalismo é o melhor modelo econômico, que a terra gira ao redor do sol, que Jesus Cristo é Deus, por exemplo.
   As religiões estão baseadas em crenças: os muçulmanos acreditam que a revelação definitiva de Deus foi dada a Maomé; os judeus acreditam na Lei de Moisés; os budistas acreditam que todo ser humano pode atingir a iluminação e se tornar um Buda. Dentro de cada sistema religioso existem também divisões em razões de crenças diferentes. Por exemplo: os cristãos chamados arminianos (de Jacobus Arminius), em geral, acreditam que é possível perder a salvação, e os cristãos de tradição calvinista (de João Calvino) acreditam que uma vez salvo, pra sempre salvo, e que se alguém não foi para o céu é porque nunca foi salvo.
   As crenças têm uma característica paradoxal: ao mesmo tempo em que aproxima as pessoas, afastam as gentes. As pessoas se ajuntam ao redor de suas crenças, gostam de ficar na companhia de quem tem as mesmas idéias, pratica os mesmos rituais e se comporta de acordo com as mesmas regras morais. O problema é que, geralmente, estas pessoas unidas pelas crenças comuns declaram guerra a todo mundo que não concorda com elas.
   Quando Jesus diz: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida”, estabelece uma nova dimensão de relação com a verdade. A partir dessa declaração de Jesus, a verdade não é mais uma questão de crença, pois já não se trata de explicar e descrever a realidade de maneira racional, mas de se relacionar com uma pessoa: o próprio Jesus. O Novo Testamento Judaico traduz corretamente João 3.16: “Deus amou tanto o mundo que deu seu Filho único, para que todo que nele confia possa ter vida eterna, em vez de ser completamente destruído”. A relação com  Jesus transcende a questão da crença –acredito ou não acredito. É uma questão de fé – confio ou não confio, entrego a ele minha vida ou não entrego.
   As crenças pretendem traduzir a verdade em palavras. Mas o relacionamento com uma pessoa será sempre maior do que sua descrição, até porque toda pessoa é sempre maior do que as palavras conseguem descrever. Esta é a razão porque o relacionamento com Jesus está na dimensão da fé, e não da crença. Meu amigo Paulo Brabo, que me ajudou a entender essas coisas, disse algo interessante: “Não tenho como recomendar a crença; sua única façanha é nos reunir em agremiações, cada uma crendo-se mais notável do que a outra e chamando o seu próprio ambiente corporativo de espiritualidade. Não tenho como endossar a crença; não devo dar a entender que a espiritualidade pode ser adequadamente transmitida através de argumentos e explicações. Não devo buscar o conforto da crença; o Mestre tremeu de pavor e não tinha onde reclinar a cabeça. Não devo ouvir quem pede a tabulação da minha crença; minha fé não é aquilo em que acredito. Nunca deixa de me surpreender que para o cristianismo Deus não enviou para nos salvar um apanhado de recomendações ou uma lista suficiente de crenças, mas uma pessoa. Minha espiritualidade não deve ser vivida ou expressa de forma menos revolucionária. Não pergunte em que acredito”. Ao que eu acrescentaria: a pessoa em quem confio – Jesus Cristo, é mais importante do que as coisas em que acredito.

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